Como tradição, na Carandá, realizamos anualmente nosso evento literário, tempo de maior proximidade com a arte de contar histórias, que anunciam mais do que somos, mas aquilo que desejamos ser. Carandalê traz no nome a saudação às expressões culturais e naturais de nosso país, que se manifestam na diversidade das artes, dos parangolés de Oiticica, à musicalidade da capoeira, e que atravessam a palavra literária, em prosa e verso. 

“A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos à natureza, à sociedade e ao semelhante.”  (Antonio Candido) 

O amor pela leitura, como a maioria dos amores, deve ser aprendido, pois como lembra o escritor Alberto Manguel, não é possível dedicar-nos de qualquer jeito ao pensamento; ele precisa ser atiçado, como o fogo. 

Para amar os livros, é preciso estar com eles, observar em suas páginas as marcas do tempo, desentortar suas folhas, ouvir o papel que se curva e amassa. Exercitar o amor pela leitura é, pois, um gesto de afetividade. 

Todos os dias criamos novas narrativas, novos capítulos em nossas vidas. Histórias com começo, meio e, talvez, fim.

No Carandalê, tivemos a oportunidade de ler, ouvir e contar as nossas, em um dia que celebramos o nosso amor pela literatura.

Entre os dias 28 de abril e 12 de maio, desenvolvemos um conjunto de propostas e ações de valorização da literatura. A maioria das propostas foi interna, dirigida aos alunos e alunas, porém no sábado, 06 de maio, o encontro aconteceu com todas as famílias! 

Um sábado repleto de encontro e reencontros, em que pudemos viver, literalmente, um Dia Literário, com a presença de autores, autoras, livros e as histórias que juntos aqui criamos.